domingo, 27 de dezembro de 2009

Missões na tribo Kaiapó - Altamira - PA

Desafio
Dirce de Souza Araujo

Projeto: Tribo Kaiapó, Altamira / PA

Endereço: Travessa 10 de Novembro, 256 / 103
683371-970 - Altamira - PA


As aldeias da tribo Kayapó foram contatadas entre as décadas de 30 e 50. Até os anos 80, os kayapós mantinham um estilo de vida auto-suficiente, tendo suas próprias roças, caçando, pescando e coletando produtos na floresta. Atualmente, porém, suas vidas foram drasticamente mudadas por causa da descoberta de ouro e da extração de mogno em suas terras. A maioria dos kayapós é monolíngüe, contudo em todas as aldeias há pessoas que falam português. O Novo Testamento kayapó foi publicado em 1996, representando um encorajamento tremendo para o pequeno, mas crescente, grupo de fiéis em cada aldeia. O fato de terem o NT traduzido em sua língua não indica serem povo alcançado, pois a educação escolar em muitas aldeias tem sido feita em português. Quando chega a acontecer a alfabetização, o indígena não sabe ler em sua própria língua, o que se tem tentado minimizar na aldeia Bakajá, com um programa de alfabetização na língua materna. Os 6.600 índios kaiapós se dividem em 15 aldeias localizadas ao leste do rio Xingu percorrendo os Estados do Mato Grosso e Pará. O sincretismo religioso, atestado entre alguns crentes novos na fé que por vezes não têm pessoas para ajudá-los a viver o evangelho em sua essência, tem atrapalhado e tornado obscura a vida cristã entre alguns Kayapós. Estar ao lado deles, ajudando em suas dúvidas e em seu crescimento espiritual tem sido alvo do trabalho, bem como incentivar os líderes a continuarem o curso bíblico em São Félix do Xingu, PA.

Metas
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- Ter missionários atuando nas cinco aldeias Kayapó no entorno de Altamira: aldeia Kararaô, Pykajakà, Potikrô, Bakajá e Mrôtijam;
- Construir uma casa na aldeia Bakajá para sediar os missionários;
- Aumentar o número de congregações e o número de líderes;
- Construir a casa de oração na aldeia Bakajá.
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Oração
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1. A saúde física, emocional e espiritual da missionária.

2. As oportunidades para falar de Jesus às famílias Kayapó Xikrin.
3. A salvação dos alunos da escola.
4. Construção da casa de oração

.Fonte: Família Vallejo | Yahoo Grupos
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familiavallejo@yahoogrupos.com.br

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Entrevista com o missionário Itamar Fernandes, 11 anos em Moçambique

Em 1998 o pastor Itamar Fernandes, da Igreja Assembléia de Deus em Feira de Santana, então com 35 anos, arrumou as malas e junto com a esposa e três filhos foram cumprir o sublime chamado de Jesus, para pregar o evangelho em terras moçambicanas. O tempo passou, mas sua paixão pelas almas dos moçambicanos continuou. Hoje 11 anos depois, o Pastor Itamar e sua família trabalham firmes na liderança da Missão PIEIA desenvolvendo muitos projetos com boas perspectivas. O Missionário Itamar é casado com a Irmã Alda Fernandes, e juntos têm três filhos: Brunno - 22, Thayane – 20 e Thaymires – 15 anos. A Igreja Assembléia de Deus em Feira de Santana, pastoreada pelo Pr. Joezer Santana, é responsável pelo sustento da família do missionário em Moçambique.

Olhar Cristão - Como se converteu a Cristo, e como foi sua chamada missionária?

Pastor Itamar - Eu nasci em um lar cristão e quando tinha 10 anos de idade tive um sonho que eu estava em uma aldeia. Passaram-se os anos, e um dia eu estava em uma aldeia africana e Deus me abriu os olhos e disse: "Veja aí o que eu te mostrei quando tinhas 10 anos. "Então eu tive a certeza de que estava no lugar e vontade de Deus. Agora estamos completando 11 anos aqui em Moçambique.

Qual é sua cosmovisão sobre o Moçambique atual nos aspectos social político e espiritual?

Quanto ao aspecto social, nos últimos anos depois da guerra, que durou 16 anos, o país tem crescido consideravelmente a uma taxa de 7% ao ano. Podemos ver esse desenvolvimento no comércio, na área tecnológica, na cultura, na educação, na saúde e na mentalidade das pessoas que têm sua auto-estima renovada.

No Aspecto político, o país caminha para um mono-partidarismo, esmagando violentamente as forças políticas da oposição. Mas, por outro lado, a abertura democrática não para, o país está, apesar de em passos lentos, caminhando para uma democracia madura e definitiva. Falar em guerra civil aqui é motivo de piada e risadas - graças a Deus.

Sobre o aspecto espiritual, como acontece em todos os países africanos, o ocultismo alinhado a uma cultura rígida e resistente à mudanças formam uma barreira de oposição às igrejas evangélicas e missões. O cristianismo nominal atrapalha em muito a verdadeira Igreja e o verdadeiro Evangelho do senhor Jesus. A falta de visão missionária das igrejas enviadoras que estão principalmente no ocidente, faz com que muitos missionários voltem para casa por falta de sustento. Outros ficam sem condições financeiras de trabalhar, enquanto que o processo deficitário de envio de missionários permite que muitos venham ao campo sem sem nenhum preparo, e portanto, sem condições de desenvolver um trabalho sério - servindo apenas de objeto de zombaria. Costumamos brincar e dizer que o missionário come um leão por dia, isso porque temos um problema sério todos os dias para resolver. Ontem mesmo roubaram nossa única moto que nos foi doada por um irmão no Brasil. Só pra vocês terem uma ideia, na minha família já aconteceram 72 malárias, eu já estive a beira da morte por 3 vezes, meu filho já esteve em coma por causa da malaria, e minha filha já deitou sem nenhuma esperança de viver porque há muitos dias não comia, porém em tudo isso Deus nos deu vitórias tremendas.

Como foi parar em Moçambique?

Minha vinda a Moçambique foi interessante. Eu estava servindo a Deus como copastor e vice-presidente da igreja AD em Feira de Santana na Bahia, na época eu dirigia o culto de libertação e numa dessas noites Deus levantou um vaso que disse que eu iria ser enviado a um lugar muito distante dali e que ele iria mudar meu ministério. Alguns dias depois Deus me desafiou a dar todo o meu salário para obra missionária que estava sendo desenvolvida na Rússia e eu obedeci a Deus dando todo meu salário durante um tempo. Imediatamente fui a escola de missões e um ano depois estava chegando a uma aldeia africana aqui em Moçambique.Onze anos já se passaram; eu que pensei que voltaria um ano depois, agora já nem sei quando vou voltar.

Fale sobre a Missão PIEIA?

O objetivo da Missão PIEIA - Projeto Internacional para Evangelização do Interior da África é essencialmente plantar Igrejas em aldeias de solo africano, mas Deus também nos deu outros ministérios:

1- Projeto PAI-(projeto de amparo infantil) - alimentamos com a palavra de deus e com pão material cerca de 250 crianças diariamente.
2- Projeto Filemon- evangelização das presídios. Temos 150 novos-convertidos estudando a palavra de deus semanalmente
3- CASE - evangelização das feiras livres
4- Igrejas nas aldeias - são 117 igrejas nas aldeias
5- Radio - deus nos deu uma radio 100% evangélica que evangeliza mais de 600 mil pessoas diariamente. Além de outros projetos.

Como tem sido a aceitação do povo evangélico em Moçambique, e que autonomia a Igreja tem para fazer cultos, construir templos... existe Lei de Religião?

Não percebemos nenhuma rejeição visivelmente. Na cidade e fácil as pessoas se decidirem por Jesus, porem o difícil esse manterem na igreja. O mesmo acontece nas aldeias, principalmente por causa da força da cultura que e muito resistente e fixa.

A dificuldade reside no registro legal da denominação, porque o Governo exige que a igreja tenha no mínimo 500 membros ,e esta exigência e válida até mesmo para as aldeias mais distantes, e o Governo mantém controle de suas leis em todo o território nacional não importando se é na cidade ou no interior. Uma vez que a denominação esteja legal, ela pode abrir representações em qualquer parte do país sem nenhuma perseguição governamental, porém no Norte do país existe sim uma forte resistência do povo muçulmano.

O Governo estabeleceu uma direção chamada Assuntos Religiosos que trata de toda a questão religiosa, inclusive recebimento, permanência e expulsão de missionários. É bom citar que em Moçambique não se compra terreno, ele é doado pelo Estado, e a facilidade de liberação para construir templos depende da boa vontade e da estrutura administrativa de cada localidade. Moçambique é um país regido por uma constituição democrática, fora isso temos as leis tradicionais que mudam de região para região.

Seu trabalho em Moçambique fica em que província ou estado? É ligado a Assembléia de Deus em Feira de Santana?

A Missão PIEIA tem registro nacional podendo operar em todo Moçambique. Neste momento já alcançamos quatro províncias e temos representação em mais dois países vizinhos. Estas representações são consideradas campos missionários da nossa igreja-sede. Em Moçambique temos mais de uma centena de igrejas espalhadas pelas aldeias.

Nossa Missão apesar de ser fundada por um missionário enviado e mantido até hoje pela Igreja de Feira de Santana, é uma missão inter-denominacional na sua totalidade. Recebemos ajuda de qualquer denominação, recebemos missionários de qualquer denominação e cooperamos aqui no com igrejas de qualquer denominação evangélica. A igreja de Feira de Santana é a igreja mantenedora da nossa família e nos somos seus missionários, porem a Missão é um órgão, como disse antes, inter-denominacional de tal forma que a responsabilidade de Feira de Santana é apenas em manter seus missionários que desenvolvem funções na Missão PIEIA, porem a manutenção dela vem de pessoas e igrejas amigas, não sendo assim de responsabilidade da Igreja Assembléia de Deus de Feira de Santana.

Pr. Itamar Fernandes
email: mpinternacional@hotmail.com
Tel. 00xx258.825678109 - Moçambique – África

Plante sua semente missionária:
BRADESCO AGÊNCIA 239-9 C/CORRENTE 49700-2
Itamar Fernandes.



Visite o site: Missões PIEIA

Referências: Pr. Joezer Santana – AD Feira de Santana - joezer@bol.com.br

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Pastor chinês é condenado a 15 anos de prisão

As autoridades chinesas condenaram, em segredo, o cristão uigur Alimjan Yimit (Alimujiang Yimiti em chinês) a 15 anos de prisão sob a acusação falsa de “fornecer segredos de estado para organizações estrangeiras”.
De acordo com o advogado, Li Dunyong, a acusação contra o líder de 36 anos, detido por mais de anos no Centro de Detenção Kashgar, na região de Xinjiang, está baseada em entrevistas que ele concedeu à mídia estrangeira.
“A sentença de 15 anos é muito mais severa do que eu esperava”, afirmou o advogado. “Essa é a pena máxima para a acusação de ‘divulgar segredos de estado’, o que faz com que as ações de Alimujiang sejam classificadas como tendo causado danos irreparáveis no país.”
Bob Fu, presidente da organização ChinaAid disse que a sentença de Alimjan foi a pena mais severa aplicada a um líder de igreja doméstica nos últimos dez anos.
Os oficiais leram o veredicto para Alimjan enquanto ele estava encarcerado, no dia 27 de outubro. Li confirmou que eles apelaram da sentença.
Inicialmente, o Escritório de Segurança Estadual de Kashgar prendeu Alimjan por “suspeita de prejudicar a segurança nacional”, no dia 11 de janeiro de 2008. Como normalmente essas acusações são feitas contra alguém que é considerado inimigo do estado, a família de Alimjan temia que ele recebesse pena capital. Fontes afirmam que o cristão ama e apoia o governo chinês.

Tradução: Missão Portas Abertas


Fonte: Compass Direct

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009